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sábado, 19 de março de 2011

PASSARO PRETO


passaro pretoUm Chopim, Japu, Xexéu, Pássaro-preto ou Vira-bosta (Molothrus bonariensis) é todo preto, o macho distinguindo-se por ter um reflexo metálico azulado. É migratório, desaparecendo na época de inverno e reaparecendo no verão.
É uma ave parasita, ou seja, tem o hábito de não fazer seu próprio ninho, preferindo por seus ovos no ninho de outras aves, para que estas criem seus filhotes. Por isto costuma-se às vezes usar seu nome como um adjetivo. Dá-se o nome de chopim a uma pessoa folgada, que deixa de fazer suas obrigações para que outros o façam. Sempre é visto aos bandos, que pousam sobre os gramados e ali vão andando procurando sementes e insetos.

Chopim (Molothrus bonariensis)

Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Icteridae
Nome científico: Molothrus bonariensis
Nome vulgar: Chopim
Categoria: não-consta
Das 5 espécies do gênero, apenas Molothrus badius não é parasita de ninhos. M. bonariensis e M. ater parasitam, respectivamente, cerca de 176 e 216 espécies de aves, pertencentes a várias famílias; suas distribuições geográficas estão em plena expansão. As outras duas, M. rufoaxillaris e M. aeneus parasitam principalmente espécies da mesma família, Icteridade. O parasitismo consiste na postura de ovos no ninho do hospedeiro, cuja fêmea encarrega-se de incubar os ovos e criar os filhotes "adotivos".
Alimentação: insetos e sementes.
Nidificação: esta espécie não constrói ninho e a fêmea põe 4 ou 5 ovos por postura, sendo 1 no ninho de cada hospedeiro. Porém, em ninhos de Mimus saturninus e Furnarius rufus, já foram encontrados 35 e 14 ovos de chopim, respectivamente. Os ovos são de colorido uniforme e com a casca sem brilho, branco-esverdeados, vermelho-claros ou verdes, ou ainda com manchas e pintas, conforme a região geográfica. O tico-tico (Zonotrichia capensis) é muito parasitado e a adaptação vantajosa para o chopim é a postura de seu ovo antes, ou no mesmo dia, daquela do primeiro ovo do hospedeiro. Como o período de incubação do chopim é de 11 ou 12 dias, um a menos do que o do tico-tico, seu filhote, que é bem maior, nasce antes. Desta forma, o filhote do chopim pode eliminar do ninho seus companheiros tico-ticos ou receber mais alimento, tendo maior probabilidade de sobrevivência. Quando abandona o ninho o filhote chopim é alimentado pelos pais adotivos por 15 dias, solicitando alimento no bico através de um chamado característico, abaixando o corpo e tremulando as asas.
Hábitat: paisagens abertas como campos, pastos, parques e jardins.
Tamanho: 20,0 cm

Um dos pássaros brasileiros mais populares. Manso, inteligente e bastante esperto, conquista logo a simpatia. É encontrado do norte ao sudeste do país, geralmente próximo às plantações de cereais.
Na natureza já demonstra sua índole pacífica, sendo menos arredio que os demais pássaros com as pessoas que lhe oferecem alimentos e com as que ele esteja acostumado a ver nos arredores.
OS TRUQUES
Eles são inteligentes e aprendem rapidamente as coisas. Um dos Pássaros-pretos de Soares, por exemplo, atendia o seu chamado com um estalar de dedos. Ele também pode ser ensinado a pegar e a abrir coisas leves e até a desmanchar laços. Pega palitos de fósforos da caixinha, puxa cigarros do maço, abre a tampa do açucareiro e o que mais você consiga imaginar do gênero.
Sensível, se assusta com facilidade. Se ficar medroso, poderá assim permanecer pelo resto da vida. Portanto, fique atento para a reação dele à sua aproximação. Evite criar situações que possam intimidá-lo em excesso. Cuidado com cores muito fortes, como o vermelho; com o guarda-chuva e até com os óculos quando for pegá-lo. Não dê pancadas na gaiola ou tapinhas no passarinho. Se ele ficar com medo de você, será um pássaro arredio, que dará bicadas e começará a se debater na gaiola toda vez que você tentar tocá-lo.

CUIDADOS GERAIS

ALIMENTAÇÃO: Ração específica para a espécie (encontrada em lojas especializadas) ou do tipo dado a galinhas poedeiras. Acrescente diariamente: alpiste (1 xícara de chá para cada quilo de ração), frutas (banana, maça e mamão) e, a cada três dias, legumes (chuchu, tomate e jiló) e verduras (chicória e almeirão).
SAÚDE: Resistente a doenças. Não se ressente com frio ou calor, mas não se dá bem com correntes de ar. Se demonstrar canibalismo arrancando as penas, pode ser causado por alimentação inadequada ou falta de parceiro para procriar. No caso de falta de parceiro, coloque fios de estopa - passados em salmoura (1colher de sal para um copo de água) para desinfetar - pendurados na gaiola, assim ele passa a puxar os fios e deixa de arrancar as penas.
REPRODUÇÃO: Casais em cativeiro desde filhotes têm procriado com certa facilidade. O viveiro deve ter algumas árvores e ficar em local sossegado, onde não haja circulação de pessoas. A fêmea põe de 2 a 4 ovos por ano, sempre no final da primavera. No cativeiro a época varia em função da mudança de metabolismo da ave. Por ser nativo no Brasil, sua apanha em território nacional é proibida. Pela legislação deve ser obtido em criadouros autorizados pelo IBAMA

AZULÃO

Iremos falar agora sobre a criação de "AZULÃO", compreendendo as três formas diversas ocorrentes no Brasil.
Como sempre, vamos adotar a classificação de Sybley, que cita quatro subespécies: Cyanocompsa cyanoides, C. brissonii, C. parellina e C. glaucocaerulea. Eles existem em quase todos os países da América.
Consideramos como o C.brissonii, o existente de Goiás em direção ao Sul do Brasil até a Argentina, 16 a 17 cm - mais longilíneo, o macho adulto possue penas azul escuro e fêmea de penas marrom cor de terra; o C.cyanoides o do Nordeste brasileiro até a América Central, 16,5 a 17,5 cm- mais corpulento, o macho adulto possue penas azul claro e a cabeça bem esbranquiçada; a fêmea de penas marrom claro; o C. glaucocaerulea, é o AZULINHO, menorzinho de 13 a 14 cm, e população bem mais restrita, ocorre no Sul do Brasil de Santa Catarina até a Argentina. O C. parrellina existe na América Central e não no Brasil. Estão, como não podia deixar de ser, também ameaçados de extinção, especialmente pela caça predatória e pela degradação do meio-ambiente.
No Centro Sul do Brasil, procriam na natureza, do início da primavera até o início do outono, ou seja; de setembro a março. A partir desta época, param de cantar, fazem a muda anual e juntam-se em bandos, os adultos e os jovens. Este procedimento os ajuda na tarefa de alimentação nos meses de escassez. Seu ambiente natural preferido são as grotas, os brejo, as bordas de matas e as florestas ralas, sempre por perto de muita água. A verdade é que eles não são exigentes com o habitat, adaptam-se bem em variados tipos de locais.
Quando no processo de reprodução, torna-se um pássaro extremamente territorialista, cada casal demarca a sua área e não permite a presença de outros adultos da mesma espécie; o macho canta intermitentemente a todo volume para delimitar o seu espaço. O AZULÃO, além de ser um pássaro belíssimo, é também muito apreciado pelo seu canto maravilhoso. De modo recente, tem despertado interesse para a criação doméstica. Daí, como se faz com os outros passeriformes é preciso a intensificação da reprodução para suprir a demanda. A Lei 5.197, está em vigor e ela diz que o animal silvestre é propriedade do estado e é proibida a sua captura. Contudo, notadamente com objetivos de preservação, a sociedade permite que se conviva com eles desde que sejam nascidos em criatórios domésticos, e os que estão já cativos são plenamente suficientes para o incremento da reprodução.
As Portarias do IBAMA, a 118 (para profissionais) e a 057 (para hobistas), estabelecem condições para a procriação. Só falta, então, entrarmos em ação e mãos à obra, para reproduzir o AZULÃO. Quem sabe, no futuro, poderemos efetuar os necessários repovoamento; com este pássaro é muito fácil fazê-lo. Tem-se tido notícias de vários criadores, embora de criação ainda um tanto esparsada; o certo é que ele procria com muita facilidade, é de fácil manejo, muito dócil e manso; dos passeriformes, é o mais manso de todos, muitas vezes, aceita ser pego pela mão de determinada pessoa e não demonstra nenhum medo. Dificilmente suas unhas crescem.
Na natureza, a alimentação é muito variada, consomem semente de capim de preferência, ainda verdes; pequenas frutas silvestres e adoram todo tipo de insetos, o bico é forte mas aprecia muito as comidas macias. Seu canto é muito mavioso e pode ser dividido em dois tipos:
a) o canto normal - compõe-se de uma frase de cerca de 10 notas repetindo um som tipo "tifliu"- em variados tons, este é o canto usual e corriqueiro; são inúmeros dialetos, cada região tem um, ou mais longo ou mais melodioso que o outro; 
b) a surdina, mata-virgem ou alvorada que querem dizer a mesma coisa - neste caso ele chega a cantar certa de 2 minutos sem parar repetindo um módulo de mais ou menos 6 notas - ti-é-té-é-tuéé, como exemplo. A surdina é, sem dúvida, um dos sons mais bonitos que se pode ouvir de um pássaro cantando. O AZULÃO, consegue ir alternando o tom e o volume das notas à medida que vai cantando, dando a impressão a quem escuta que está longe e depois mais próximo. Ele não aprende o canto de outro pássaros, pelo contrário, o curió principalmente é que assimila muito bem o seu canto.
Nos pequenos anúncios deste AO, está lá a gravação de "Carbô", que apresenta os dois tipos de cantos mencionados acima. Considera-se que o melhor canto é o oriundo do Estado do Paraná. No Rio Grande do Sul, há torneios de qualidade de canto e de fibra, sob os auspícios da FOG. Vive, se bem tratado em ambientes domésticos por volta de 20 anos.
A alimentação básica de grãos deve ser: alpiste 50%, painço 20%, aveia 10%, arroz em casca 10% e niger 10%. Dois dias por semana administrar polivitamínico tipo Orosol®, Rovisol® ou Protovit®, este à base de 2 gotas para 50ml d'água. Não recomendamos a utilização de verduras de espécie alguma, provoca diarréia e o AZULÃO é muito susceptível a este mal.
Para suprir suas necessidades nutricionais o mais importante é fazer a farinhada e ali se ministrar grande parte dos ingredientes necessários à saúde da ave. Pode ser elaborada da seguinte forma: 5 partes de milharina, 1 parte de germe de trigo; 1 parte de farelo de proteína de soja texturizada; 4 colheres de sopa de suplemento F1 da Nutrivet para um quilo; 1 gr de Mold-Zap para um quilo da mistura; 1 gr. de sal por 1 quilo da mistura; 2 gr. de Mycosorb por quilo, e 2 gr de Lactosac (probiótico). Após tudo isso estar bem misturado, coloque na hora de servir, duas colheres de sopa cheias dessa farinhada uma colher de sopa cheia de Aminosol. Importante também, ferver durante 20 minutos os grãos alpiste, painço, arroz em casca, lavar bem e misturar à farinhada.
Quando houver filhotes no ninho adicione o ovo cozido. Outra mistura importante deve ser feita com farinha de ostra 20%, Aminopan 30% e areia 50%. É preciso, também ministrar inseto vivo, tipo larvas de tenébrio, à base de 5 de manhã e 5 à tarde, por filhote. Em suma, o AZULÃO consome quase de tudo, é muito fácil alimentá-lo adequadamente.
Os grandes problemas deles são: a diarréia inespecífica e a muda encruada decorrentes, quase sempre da alimentação inadequada, é só corrigir, conforme discriminado acima. Além disso, são muito propensos a serem afligidos por ácaros especialmente de penas, utilize Permozim para combater. Só falta, então a escolha do local apropriado, ele deve ser o mais claro possível, arejado e sem correntes de vento. A temperatura deve ficar na faixa de 20 a 30 graus Celsius e a umidade relativa na faixa de 40 a 60%.
A época para a reprodução no Centro Sul do Brasil é de setembro a fevereiro, coincidente com o período chuvoso e com a choca na natureza. Pode-se criá-los em viveiros, grandes ou pequenos, todavia não o aconselhamos. Em viveiro, o manejo é difícil e controle do ambiente impossível, ali os filhotes costumam cair do ninho e morrem. Para quem optar por utilizar gaiolas - que têm a relação custo/benefício menor - elas devem ser de puro arame, com medida de 60cm comprimento x 40cm largura x 35 cm altura, com quatro portas na frente, comedouros pelo lado de fora para dentro da gaiola, e com um passador lateral. A do macho pode ser a metade disso. No fundo, ou bandeja da gaiola, colocar grade que terá que ser lavada e desinfetada uma vez por semana, no mínimo. Utilizar ninhos, de preferência de bucha, de diâmetro 7 cm e 5 cm de profundidade no centro. Não esqueça de pendurar bastante raiz de capim e pedaços de corda de sisal para estimular a fêmea.
Sabe-se que uma fêmea está pronta quando ela começa a voar muito, a arrancar papel do fundo, carregar capim no bico e levá-lo para o ninho. No manuseio do macho, o melhor é colocá-lo para galar e imediatamente afastá-lo para outra gaiola, assim pode-se utilizar um macho para até 6 fêmeas. Elas podem ficar bem próximas umas das outras em prateleiras, separadas por uma divisão de tábua ou plástico, mas não podem se ver, de forma alguma. Senão, matam os filhotes ou interrompem o processo do choco, se isto acontecer. O número de ovos de cada postura é quase sempre 2, às vezes 3.
O filhote nasce aos treze dias depois de a fêmea deitar e sai do ninho aos dezesseis dias de idade podendo ser separado da mãe com 35 dias. Importante a administração de Energette®, através de uma seringa graduada, no bico dos filhotes enquanto eles estão no ninho para ajudar a fêmea no tratamento. Pode-se trocar os ovos e os filhotes de mãe quando estão no ninho. As anilhas serão colocadas do 7 o ao 10o dia de vida, com diâmetro de 3,0 mm - bitola 4, a ser adquirida no Clube onde seja sócio. Cada fêmea choca 4 vezes por ano, podendo tirar até 8 filhotes por temporada. Quase todas as AZULONAS são excelentes mães, cuidam muito bem dos filhotes, por isso, muitos criadores as utilizam como babás para criar filhotes de bicudos. Fundamental, porém, é que se tenha todo o cuidado com a higiene. Lembremos que os fungos, a coccidiose e as bactérias são os maiores inimigos da criação, e têm as suas ocorrências inversamente relacionadas com a higiene dispensada ao criadouro. Armazenar os alimentos fora da umidade e não levar aves estranhas para o criadouro antes de se fazer a quarentena, são cuidados indispensáveis.
Como recado final, confiamos que todos aqueles criadores que apreciam este maravilhoso pássaro, passem efetivamente a se preocupar com a reprodução deles e que com o respectivo aprimoramento genético buscando conseguir exemplares de alta qualidade e que assim se possa combater o tráfico ilegal, como também o respeito da sociedade pelo real trabalho de preservação executado.

FLAMINGO COMUM

Nome científicoPhoenicopterus roseus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes 
Família: Phoenicopteridae
Género: Phoenicopterus

Origem
O flamingo é uma ave pernalta e corpulenta de bico poderoso e beleza inconfundível, que pode ser observada em vários locais do território do Centro e Sul de Portugal. Pode ainda ser encontrado em todos os países do Sul da Europa e do Norte de África, bem com em alguns territórios mais a Oriente.
As suas grandes patas são de cor rosácea, e as suas penas podem ser brancas ou cor de rosa, podendo por vezes atingir uma coloração quase laranja.
Esta ave pode ser observada nos estuários dos rios Tejo, Sado, Arade e Guadiana, existindo também grandes bandos na Ria Formosa.
Para poder observar estes animais, nunca deve aproximar-se muito, já que ao mínimo ruído começarão a correr, para ganhar velocidade, voando depois para zonas onde se sintam seguras.
Os flamingos são aves migradoras, voam até ao norte de África, quando os dias arrefecem no sul da Europa, para voltarem na Primavera seguinte.
Alimentação
O flamingo alimenta-se de pequenos crustáceos, peixes e bivalves, razão pela qual procura as zonas onde a água tem pouca profundidade e as zonas de lama ou sapais.
Reprodução
As fêmeas fazem ninhos altos onde depositam dois ovos, que vão demorar cerca de 30 dias a eclodir.
Tamanho e pesoOs flamingos podem atingir os 1,3 m de altura e pesar cerca de 12 kg

TUCANO

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Piciformes
Família: Ramphastidae

Origem
Esta ave tem origem nas florestas tropicais da América Central e do Sul, sobretudo na Amazónia. 

No entanto, é possível encontrá-lo num vasto território, que vai até ao Norte da Argentina, até porque existem várias espécies desta ave ao longo desta área, e a todos se dão o correntemente o mesmo nome.

A ave
Belissima ave, com um bico único no mundo, grande e colorido, ganhou admiradores por todos os continentes.
Apesar de grande, forte e poderoso, o seu bico não é pesado, já que é formado por uma estrutura óssea alvéolar, que o torna leve, não tendo qualquer interferência no seu vôo.
O bico serve, sobretudo, para agarrar e descascar frutos que encontra nas árvores e que são a base da sua alimentação, e para agarrar pequenos répteis, que também gosta de comer.

Perigos
Começa a causar alguma preocupação entre os biólogos o facto de ter vindo a ser capturado para fins comerciais com muita intensidade, o que levou ao seu desaparecimento em algumas áreas.

Este comércio ilegal, provocou a morte de muitos exemplares jovens, durante o transporte para locais do mundo muito distantes, em condições muito precárias. 
Apesar disso, presume-se estar longe da extinção.

O seu comprimento pode atingir os 65 cm, contando com o bico, que só por si chega a medir 20 cm.

Um Tucano pode viver cerca de 20 anos

PARDAL

Nome científico: Passer domesticus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeri
Família: Passeridae
Género: Passer

Origem
O pardal é a ave mais fácil de observar em Portugal e também no resto da Península Ibérica. Pode ser encontrado noutros países da Europa, mas aí a concorrência com outras aves, como o tordo, não lhes confere tanto protagonismo.
Apesar de ter origem na Europa, hoje existem pardais em todos os cantos do mundo levados pela mão humana, numa altura em que ninguém se preocupava com o que poderia acontecer com aves invasoras, ou mesmo com outras espécies.
As vilas e cidades, onde se adaptaram como nenhuma outra, são o habitat preferido destas aves, apesar de poderem ser encontrados também no campo, em grande abundância.
Alimentação
As migalhas, insectos e minhocas são a base da sua alimentação, e os núcleos habitacionais proporcionam todo esse alimento. As chaminés e os beirais das casas proporcionam locais ideais para a sua reprodução, que acontece na Primavera.
Hábitos
Nas zonas densamente arborizadas, podemos encontrar numerosos bandos destes barulhentos animais, que alegram os fins de tarde, voando de árvore em árvore até ao anoitecer.
Dimorfismo sexualÉ muito fácil distinguir o macho da fêmea. O macho, tem a cabeça e parte das asas castanhas escuras, sendo o resto do corpo de um tom pardo, acastanhado, ao passo que a fêmea apresenta em todo o corpo uma coloração uniforme, de cor castanho esverdeada.
Ao contrário do que se pode pensar, estas aves são extremamente frágeis e todos os anos o número de aves mortas durante o Inverno é muito grande. No entanto, a sua facilidade em reproduzir-se faz com que esse factor perca alguma importância. Em algumas zonas mais frias, é frequente os habitantes colocarem pequenos reservatórios com manteiga, onde os pardais vão buscar parte da sua gordura corporal para combater o frio intenso.
Os pardais podem medir até 15 cm

ARARAS

Reino: Animalia 
FiloChordata
Classe: Aves
Ordem: Psitaciformes
Família: Psittacidae 

Distribuição
Esta ave tem a sua origem na América Central e na América do Sul. 

Hábitos
Trepadora por natureza, a Arara gosta de ter poleiros resistentes ou paredes rochosas, onde possa usar toda a força que tem nas patas. 

Comportamento
Brincalhona e afável, é uma óptima companhia para toda a família, ao contrário de outras, que elegem um dono apenas.
Para quem pensa adquirir um animal destes, é bom saber que estas aves se tornam muito grandes em adultas, com cerca de 85cm de altura, e podem viver cerca de 40 anos.

Antes de adoptar
Mais importante que tudo isso é o facto de poder estar a entrar em extinção, devido ao grande número de exemplares capturados e à crescente desmatação a que se vem assistindo nesta área do globo.Portanto, se pretende adquirir um animal desta espécie, saiba de onde vem, se de um criador certificado, e aí recomendamos a sua aquisição, ou se foi capturada na natureza, e aí, não só deve negar a sua aquisição, como informar as autoridades competentes, este é um dever que todos temos, para não alimentar um negócio sem regras e proibido pelas leis internacionais.

Este é um animal que necessita de acompanhamento rigoroso. Quando se sentem sozinhas arrancam as penas do corpo, ficando com vastas áreas completamente descobertas.

Alimentaçãoem cativeiro
A sua alimentação em cativeiro deve ser feita à base de amendoim, girassol e milho verde. Como suplemento alimentar, gostam de comer fruta, particularmente banana, mamão e coco, e algumas destas aves apreciam alguns gomos de laranja, se bem que esta possa ter algum efeito negativo no aparelho digestivo.

Desaconselha-se vivamente manter estas aves fechadas em gaiolas.

Tamanho
Tamanho médio em adulto: 75cm.

terça-feira, 8 de março de 2011

CACATUA


A Cacatua é um pássaro dócil, que se destaca pela sua beleza exótica e comportamento ativo. Ave proveniente da Austrália, é da ordem dos psitacídeos, onde incluem os papagaios. O nome Cacatua, vem do malaio Kakatua, que significa Papagaio Grande (em inglês, Cockatoo), pois chegam a atingir de 30 a 70 cm de comprimento. Devido ao porte grande, exige espaço em gaiolões individuais para ficar dentro de casa ou viveiro maior, com tamanho grande o suficiente para que a ave possa bricar e saltar.
Como animais de estimação as cacatuas são magníficas, inteligentes, extremamente amorosas com o dono e apesar do alto preço (cerca de 8 mil reais), vem conquistando cada vez mais popularidade. Na Europa e nos EUA, onde é reproduzida em cativeiro há anos, a cacatua já se tornou bem popular, sendo os norte-americanos um dos maiores exportadores. Ao adquirir uma dessas aves, é preciso cautela e verificar se têm boa procedência, pois podem trazer algumas viroses da Austrália, transmissíveis para as aves daqui, como o vírus da doença do bico e da pena.
O que verdadeiramente faz da cacatua uma espécie diferente é a plumagem vistosa e a crista charmosa e imponente, que quando levantada, demosntra sinal de alegria ou agressividade. Estas aves são conhecidas pela capacidade de aprender diversos truques, como abrir e fechar a gaiola, pegar objetos e também de imitam a fala humana. O único incoveniente é o barulho. Seus gritos são altos e por isso, não é aconselhável mantê-las em apartamentos.
A cacatua é uma ave de vida longa e se for criada com os devidos cuidados, pode chegar a viver por 80 anos. São muito apegadas ao dono, portanto, é necessário muita dedicação e amor todos os dias. É recomendável criar um casal. Se ficarem em uma gaiola pequena, ou se forem mantidas isoladas e sem carinho do dono, acabam desenvolvendo a Síndrome do arrancamento de penas, que faz com que se mutilem até ficarem totalmente sem as penas. 

Alimentação - Ofereça ração industrializada específica para psitacídeos. Complemente com grãos, sementes e pedaços de frutas.
Viveiro - As medidas ideias são: Gaiola - 60cm de profundidade x 60 de largura x 60 de altura, no mínimo) ou viveiro interno(120 x 60 x 60 cm) com fio 14 e malha espaçada em 2,5cm. Externo - viveiro sem vigamento de madeira (elas roem), chão de cimento um pouco inclinado, com 7,2 x 1,8 x 2,4 m no mínimo. 
Distração - Dê brinquedos de madeira próprios para aves ou alimentos como castanhas, nozes e sementes, para mantê-las ocupadas e não gritarem alto. 
Brigas - É aconselhável criar um casal. Se for mais de um par, devem ser mantidos distantes, pois costumam se agredir causando ferimentos e até morte. 
Compra - Com cerca de 3 meses, é a idade ideal para que se acostume melhor com o dono e aprenda mais fácil a falar e fazer truques. 
Reprodução - Com 4 a 5 anos. Botam de 2 a 5 ovos que são incubados por cerca de 30 dias. O macho ajuda a chocar e alimentar os filhotes. Propensão a doenças respiratórias e gastrointerites. Evite correntes de ar. 
Onde comprar - Somente em criadouros ou lojas que têm licença do IBAMA.